terça-feira, 3 de abril de 2012

De onde vêm os símbolos da Páscoa?


PASCOA - O véu do templo se rasgouDas diversas origens da Páscoa e seus significados para diferentes civilizações ao longo da história, muitos símbolos foram incorporados e difundidos no Brasil. A Páscoa contém três versões: a cristã (resurreição de Jesus Cristo), a judaica (libertação dos escravos do Egito e encontro da terra prometida) e a celebração da deusa da primavera, quando se exaltava a colheita e a fertilidade. Os símbolos que conhecemos hoje: coelhos, ovos, chocolate e bacalhau vieram dessas culturas.
O bacalhau foi inserido na cultura cristã porque o catolicismo requeria dos fiéis um jejum de carne “quente” em um certo domingo do ano, antecedente ao Domingo de Páscoa. Considerado uma carne frio, o bacalhau era consumido pelos portugueses justamente nessa época. Eles o trouxeram para o Brasil já na época da colonização. Em muitas regiões do país, o bacalhau é uma alternativa para a Sexta-feira Santa, quando não se come carne.
Ostera é a deusa da primavera originária do paganismo, que observa um coelho e segura um ovo na mão. Esses símbolos de fertilidade foram introduzidos na Páscoa porque eram comemorados na mesma época. Para celebração desse tempo de fertilidade, ligado à primavera e à colheita, os pagãos pintavam ovos com símbolos mágicos ou de ouro e os enterravam ou os lançavam em uma fogueira.
Diz a lenda que Ostera gostava de crianças e transformou um pássaro em uma lebre para brincar com as crianças. Porém, a lebre queria voltar à sua forma original, mas Ostera só teria poder novamente na primavera. Quando chegou o tempo, ela transformou a lebre em pássaro novamente que, agradecido, botou alguns ovos. Entretanto, a transformação foi momentânea e, novamente lebre, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Os ovos de chocolate foram introduzidos pelos confeiteiros franceses que decidiram substituir os tradicionais ovos de galinha pintados. E hoje o mundo inteiro se delicia com essa maravilha – principalmente nós, brasileiros.
Fonte do texto: Informativo Porto e Você

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